"Esse livro é uma tentativa de refletir atenta, cuidadosa e consistentemente sobre a questão de como devemos tratar os animais não-humanos. A reflexão vai revelando os preconceitos ocultos por nossas atuais atitudes e comportamentos".
Diz Peter Singer, autor do livro.
Tudo o que eles querem é um pouco de tranquilidade, eles são seres vivos também. Assim como nós, eles precisam de amor, carinho e atenção, eles também sentem dor, eles também sofrem. Todos merecem respeito.
As pessoas acham que os bichos merecem sofrer, que não sentem dor, ou que simplesmente não ligam para isso. Não é difícil se colocar no lugar deles, mas ninguém liga para isso, ninguém pensa no bem estar dos bichos. Porque?
Porque é tão difícil conseguir entender que os animais não são coisas, que podem ser tradados como nada?
Tem gente que nem imagina pelo que eles passam, a vida deles é um inferno, são presos em locais horríveis, em condições dramáticas, e depois são mortos... MORTOS. Na verdade a morte deve ser um alívio para essas vidas tão indefesas, que não tem direito a nada, nada mesmo.
Sinceramente que mal eles fizeram à humanidade, para sofrerem tanto, meu Deus como sofrem!
São atitudes inadmissíveis à qualquer ser vivo. Mas infelizmente, essa é uma prática que, ao meu ver, não vai mudar nunca.
Publicado originalmente em 1975, o livro denuncia práticas de crueldade aos animais de um ponto de vista ético, defendendo o direito à vida digna e não exploração aos animais, e considerando a negação deste princípio, o especismo, como postura tão repugnante quanto o racismo. É considerado a base filosófica do movimento de Libertação Animal. Essa é uma edição revisada, de 1990, que inclui descrições das principais campanhas e conquistas do movimento de liberação animal até aquele ano.
O livro defende a ideia de igualdade entre "animais humanos e não-humanos" Com todos os detalhes dos sofrimentos dos bichos, principalmente nos capítulos sobre experiências com macacos, ratos, coelhos e cachorros em indústrias de cosméticos e medicamentos, pesquisas médicas e sobre criação de animais para abate.
O autor batizou de "especismo" esse preconceito a favor dos interesses da própria espécie e contra os de outras.
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