quinta-feira, 14 de março de 2013

Salated


Capa divulgada pela Farol Literário.
Reiniciados. Este é o nome traduzido do livro que será lançado no Brasil em abril, de Terry Terri. E no exterior, este já está fazendo muito sucesso, já ganhou diversos prêmios, e já vai até virar filme, que provavelmente estará em produção no ano que vem!

Conta a história de Kyla, que foi reprogramada pelo governo. Suas lembranças foram todas apagadas. Mas vultos começam a rondar sua cabeça, sonhos estranhos a aterrorizam. O governo alega que Kyla é uma criminosa e está tendo uma segunda chance. Será?

O lançamento aqui está sendo bem esperado, e pelo visto valerá muito apena toda essa espera.

fonte: http://www.blogfarolliterario.com.br/post/184/o-comeco-reiniciados

segunda-feira, 11 de março de 2013

Apenas Leia


Depois de quase sete meses de ausência, estou voltando para o meu querido blog! Não tenho motivo específico para justificá-la, portanto não falemos sobre isso.

Vamos falar do que importa: LIVROS!

Não será nenhum em especial, apenas de livros. Essa paixão incontrolável que temos por um conjunto de papel com diversas letras, letras essas que nos fazem viajar, no tempo, no mundo, no inexistente. Paixão que nos une há séculos, incontáveis séculos. E por quê? Por que um simples livro é capaz de fazer-nos esquecer do exterior e cair em um mundo em que estamos em contato apenas com nós mesmos? Perguntas sem resposta imediata. Há quem ache loucura passar horas e horas se dedicando a uma leitura à toa. Mas só o verdadeiro leitor entende essa insanidade, uma epidemia que atinge pessoas de todo o mundo, de todas as idades.

As palavras nos fascinam antes mesmo de aprendermos a ler. Aquela vontade que uma criança tem de compreender esses códigos que não fazem sentido algum. O pior é quando passam a fazer sentido, o momento em que cada palavra lida é capaz de formar desde uma árvore que atravessa o céu, até uma perigosa casa feita de doces. Assim se inicia o processo que forma um leitor. O livro é capaz de nos fazer refletir, nos fazer sentir medo, angústia, alegria, tristeza...  Sentimentos que ainda nem ganharam nome de tão intensos que são. Cada página guarda um segredo, uma parte da áurea do autor, e o leitor se renova ao desentrelaçar mistérios da alma.

Por vezes, esse emaranhado de folhas nos faz tanta companhia quanto um ser humano. Por isso leia. Se já tens o hábito de ler, leia mais. Pois além de ser um companheiro, um livro nos passa conhecimento, conhecimento às vezes de nós mesmos, informações que se escondem, mas que talvez com um livro possam ser descobertas. Apenas leia.



“Um livro aberto é um cérebro que fala; Fechado, um amigo que espera; Esquecido, uma alma que perdoa; Destruído, um coração que chora.”  
Voltaire                                                               
                                                                   

                                                 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Chiquinha Gonzaga: Uma História de Vida



De Edinha Diniz, 2009. Livro relatando a vida de Chiquinha Gonzaga.

Mais um livro que falo no papel de admiradora.
Este, fala de Chiquinha Gonzaga. Compositora, pianista e regente brasileira, Chiquinha Gonzaga era a primeira em quase tudo o que fazia, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca ("Ô Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Fruto de união entre um general do Exército Imperial Brasileiro, José Basileu Gonzaga e Rosa Maria Neves de Lima, uma negra muito humilde. Nasceu no Rio de 1847, uma época em que tudo que se fazia poderia ser um escândalo, principalmente sendo uma mulher.

Abandonou o marido, Jacinto Ribeiro do Amaral, com quem se casou aos 16 anos e teve três filhos, por não aguentar as humilhações e para poder seguir o sonho da música. Levou consigo apenas o filho mais novo por não poder, pela proibição de Jacinto, levar os outros dois.
Anos depois, reencontrou seu grande amor do passado, João Batista de Carvalho, com quem teve uma filha. Também o deixou para trás por não aguentar suas traições.

Aos 52 anos, conheceu João Batista Fernandes Lage, de apenas 16 anos,  um grande admirador. Mas toda essa admiração acabou se transformando em amor, temendo o preconceito, Chiquinha fingiu adotá-lo como filho, para poder viver em paz ao seu lado.

Carreira:

Grande compositora, Chiquinha começou seu sucesso em 1877, com a polca ‘Atraente’. Uniu-se a um grupo de músicas de choro, junto com compositor Joaquim Antônio da Silva Callado, considerado o ‘Pai do Choro’. Mais tarde a compositora decide se lançar no teatro compondo a trilha da opereta de costumes ‘A Corte na Roça’.  Em 1911, estreia seu maior sucesso no teatro: a opereta Forrobodó, que chegou a 1500 apresentações seguidas após a estreia - até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Aos 87 anos, escreveu sua última composição, a partitura da peça "Maria". Foi criadora da célebre partitura da opereta Juriti, de Viriato Corrêa.

Chiquinha participou ainda, ativamente, da campanha abolicionista, e da proclamação da república do Brasil. Também foi a fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.

Morreu aos 87, um dia antes do carnaval de 1835, deixando ao todo 77 músicas compostas para peças teatrais, cerca de duas mil composições em gêneros variados: valsas, polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e serenatas. Mulher que merece admiração, respeito e orgulho de todos nós brasileiros.

O livro traz cerca de 90 imagens que convidam o leitor a conhecer o Rio de Janeiro da virada do século pelo olhar de grandes fotógrafos, além de fotos do acervo da família. Com uma pesquisa continuada da autora sobre detalhes da vida de Chiquinha, essa edição comemorativa dos 25 anos da obra torna-se imprescindível. Com belas e raras imagens do acervo fotográfico do IMS de Marc Ferrez, Augusto Malta e Georges Leuzinger. Inclui documentos inéditos.

Machado de Assis: Vida e Obra



Quando publicou, em 1981, VIDA E OBRA DE MACHADO DE ASSIS, R. Magalhães Júnior deu nova direção aos estudos em torno da vida e da obra desse extraordinário escritor brasileiro. Revelou aspectos novos, destruindo a imagem de um homem frio e distante, desligado da realidade do país e desinteressados de seus problemas sociais e políticos. Considera a mais importante biografia do “Bruxo do Cosme Velho”, traz tudo que se precisa para saber quem foi Machado de Assis, o que escreveu, como eram sua cidade (o Rio de Janeiro) e sua época, seus amigos, os personagens mais importantes, o que leu, o que gostava, a família e os amores.

Em 21 de junho de 1839, nasce, na cidade do Rio de Janeiro, um dos maiores autores da literatura clássica brasileira. De família pobre, começou sua carreira literária aos 16 anos, publicando sua primeira obra na revista “Marmota Fluminense”, onde registrou as linhas do poema “Ela”.

Sua primeira obra impressa foi o livro “Queda que as mulheres têm para os tolos”, onde aparece como tradutor. Na década de 1860, consolidou sua carreira profissional como revisor e editor. Em 1867, Machado de Assis publicou seu primeiro livro de poesias, intitulado “Crisálidas”. Mas o sucesso só teve sequencia com a publicação do romance “Ressurreição”, de 1872. No ano de 1874, produziu o romance “A mão e a luva” em uma sequencia de publicações realizadas dentro do jornal O Globo, na época, mantido por Quintino Bocaiúva.

O ano de 1881 foi marcante para a carreira de Machado de Assis. No mesmo ano, Machado tornou-se oficial de gabinete do ministério em que trabalhava e publicou o romance “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, considerado de grande importância realismo na literatura brasileira.
Mas sua obra mais marcante foi publicada em 1899. A obra completa a ‘‘trilogia realista’’ de Machado de Assis, ao lado “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Quincas Borba”.

Machado Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Foi também um dos fundadores e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. O autor teve, ao geral, uma morte tranquila cercada pelos amigos feitos no Rio de Janeiro.

Adolescência na Guerra



O maior relato da perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, 'O Diário de Anne Frank' é de fato um diário. Sendo um presente que Anne ganhou em seu aniversário de 13 anos.

Nele, a jovem judia relata todos os horrores presenciados por ela mesma durante a guerra. Anne conta também detalhes de como era viver no 'Anexo Secreto', local em que sua família e amigos viveram durante 2 anos para não serem capturados pelo exército nazista.

Anne tinha uma vida normal como qualquer menina de 13 anos e vivia feliz com sua família, mas com o Holocausto todos seus sonhos de adolescente são anulados, para viver escondida e morrer confinada no campo de concentração.