Depois de quase sete meses de ausência, estou voltando
para o meu querido blog! Não tenho motivo específico para justificá-la,
portanto não falemos sobre isso.
Vamos falar do que importa: LIVROS!
Não será nenhum em especial, apenas de livros. Essa
paixão incontrolável que temos por um conjunto de papel com diversas letras,
letras essas que nos fazem viajar, no tempo, no mundo, no inexistente. Paixão
que nos une há séculos, incontáveis séculos. E por quê? Por que um simples
livro é capaz de fazer-nos esquecer do exterior e cair em um mundo em que
estamos em contato apenas com nós mesmos? Perguntas sem resposta imediata. Há
quem ache loucura passar horas e horas se dedicando a uma leitura à toa. Mas só
o verdadeiro leitor entende essa insanidade, uma epidemia que atinge pessoas de
todo o mundo, de todas as idades.
As palavras nos fascinam antes mesmo de aprendermos a
ler. Aquela vontade que uma criança tem de compreender esses códigos que não
fazem sentido algum. O pior é quando passam a fazer sentido, o momento em que
cada palavra lida é capaz de formar desde uma árvore que atravessa o céu, até
uma perigosa casa feita de doces. Assim se inicia o processo que forma um
leitor. O livro é capaz de nos fazer refletir, nos fazer sentir medo, angústia,
alegria, tristeza... Sentimentos que
ainda nem ganharam nome de tão intensos que são. Cada página guarda um segredo,
uma parte da áurea do autor, e o leitor se renova ao desentrelaçar mistérios da
alma.
Por vezes, esse emaranhado de folhas nos faz tanta
companhia quanto um ser humano. Por isso leia. Se já tens o hábito de ler, leia
mais. Pois além de ser um companheiro, um livro nos passa conhecimento, conhecimento
às vezes de nós mesmos, informações que se escondem, mas que talvez com um
livro possam ser descobertas. Apenas leia.
“Um livro aberto é um cérebro que fala; Fechado, um amigo que espera; Esquecido, uma alma que perdoa; Destruído, um coração que chora.”
Voltaire
Voltaire
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