Romance ecrito por Machado de Assis em 1889.
Grande clássico da Literatura Brasileira, marcado pelo amor, pelo ciúme, e ao fim, pela dúvida: Capitu traiu ou não traiu Bentinho?
O livro é narrado em primeira pessoa pelo personagem principal do livro, Bento Santiago, um carioca de 54 anos, que conta suas experiências de quando mais jovem, em que sua mãe, a viúva D. Glória, em 1857, o envia para o seminário por ter feito promessa caso ela tivesse um outro filho após a morte de seu primeiro, no parto. Essa promessa foi lembrada à D. Glória pelo agregado José Dias, que conta o namoro entre Bentinho e Capitu. No seminário Bentinho conhece Ezequiel Escobar, seu melhor amigo. Mas Bento larga o seminário, por ser apaixonado pela Capitu, e vai estudar direito em São Paulo.
Ele se casa com Capitu e Escobar se casa com Sancha (amiga de Capitu). Bento e Capitu têm um filho, Ezequiel, enquanto Escobar e Sancha têm uma filha, Capitolina. Mas em 1871, Escobar morre afogado, e no enterro Sancha e Capitu olham o corpo fixamente, "Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, [...], como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã".
A partir daí, o narrador começa a desconfiar da fidelidade de sua esposa, achando que ela e Escobar o traíam às escondidas. Ele passa também a achar que não é o verdadeiro pai de Ezequiel, e sim Escobar.
Um livro fascinante, que remete ao leitor uma detalhada investigação para descobrir se houve ou não o adultério, através de "pistas", como os "olhos de cigana oblíqua e dissimulada" de Capitu.
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